Projectos terminados (10)

AGRO 271

Colheita e recolha mecanizada em olivais de maior densidade (+/- 300 árvores por hectare)

SIGLA: AGRO 271

Descrição: A atribuição de 30000 hectares a Portugal, para novas plantações de olival, justifica, por si o interesse do País nesta cultura e , em particular o interesse do Alentejo e de Trás-os-Montes, que no seu conjunto foram contempladas com 78% daquela área. Pastor (1998) afirma que as densidades de plantação não devem ultrapassar as 300 oliveiras por hectare, quer em regadio, pela competitividade entre árvores pela luz, quer em sequeiro, devido à restrição imposta pela disponibilidade de água. Assim, aquele autor recomenda compassos de 8m x 6m ; 7m x 7m ; 7m x 6m ; 7m x 5m ; 8m x 4m. Inevitavelmente as novas plantações utilizarão, sempre que possível, infra-estruturas de rega e como consequência poderão suportar uma maior densidade de plantas por hectare. Nos olivais de maior densidade (+/- 300 árvores por hectare), o compasso de 4 ou 5 metros das árvores na linha, vai requerer outras soluções técnicas para a mecanização da recolha da azeitona, por falta de espaço para a abertura de apara-frutos, ainda que o destaque seja possível com o habitual vibrador de tronco.

O projecto pretende reunir esforços da comunidade técnica e científica, por forma a encontrar, em devido tempo, soluções para a mecanização da colheita dos olivais modernos que se instalarão em Portugal, e que num futuro próximo constituirão uma fatia crescente da nossa produção de azeite.

Objectivos: 1) Acompanhar os métodos seguidos (Cadeia A) para a colheita de azeitona dos olivicultores do Alentejo e de Trás os Montes que possuam olivais com +/- 300 árvores por hectare, com o intuito de quantificar os parâmetros técnicos e económicos associados ao método seguido. 2) Avaliar, em paralelo, (nos mesmos locais) o método mecanizado, (Cadeia B) baseado nas seguintes máquinas e processos: colheita por vibração do tronco; recolha por máquinas de enrolar panos, com armazenamento temporário em contentores palete; transporte, a granel, para o lagar. Medir os parâmetros técnicos e económicos do sistema de colheita e efectuar eventuais aperfeiçoamento do equipamento. 3) Demonstrar o método mecanizado aos olivicultores em ambas as regiões de ensaio. Metodologia: Selecção dos olivais, sendo dois no Alentejo e dois em Trás-os-Montes, onde, em cada ano, se realizarão ensaios; Marcação aleatória de talhões, para cada cadeia, sendo cada talhão constituído por várias linhas completas e consecutivas de árvores, para que se possa observar o tempo gasto com manobras de cabeceira; Determinação da data dos ensaios em cada região, com base na avaliação da evolução da maturação dos frutos;Realização dos ensaios: Na Cadeia A, o ensaio é realizado com o equipamento e pessoal do agricultor, com o método habitualmente seguido, sendo apenas pedido a deslocação para os talhões de ensaio previamente marcados. Na Cadeia B1 será colhida uma linha de árvores de cada vez, progredindo o vibrador de um lado da linha e a máquina de enrolar panos do outro lado. A máquina de enrolar panos armazena a azeitona em contentores-palete (430 ou 610 litros). Quando um contentor-palete estiver cheio, é deixado na entrelinha pela máquina, e substituído por outro vazio. Um tractor agrícola equipado com empilhador montado (com "kit" de reviramento de contentores), fará a recolha e transporte dos contentores-palete cheios até ao veículo de transporte, para o qual a azeitona será descarregada a granel. Os contentores-palete, uma vez vazios, voltam a ser posicionados no olival. O veículo de transporte estará localizado na cabeceira do olival, não sendo necessário o seu trânsito no interior deste. A Cadeia B2 é semelhante à Cadeia B1, com a excepção de que serão colhidas duas linhas de árvores de cada vez. O vibrador progride numa entrelinha, servindo, alternadamente, árvores de ambos os lados. Duas máquinas de enrolar panos serão usadas, progredindo, cada uma nas entrelinhas que estão de cada lado da entrelinha do vibrador.Em todas as Cadeias são registados, em cada talhão: tempos de operação ; tempos não produtivos ;massa de azeitona colhida e a massa de azeitona que ficou nas árvores; tempos de paragem associados à transferência da azeitona colhida para o veículo de transporte para o lagar.

Divulgação: No 3º ano serão organizadas duas acções de demonstração dos equipamentos em trabalho, para olivicultores e técnicos, sendo uma realizada no Alentejo e outra em Trás os Montes.

No final do projecto serão editados e difundidos uma brochura e um vídeo sobre a colheita mecânica de azeitona em olivais mais densos (+/- 300 árvores por hectare).

Fonte de Financiamento: Programa AGRO. Medida 8 - Desenvolvimento Tecnológico e Demonstração. Acção 8.1 - Desenvolvimento Experimental e Demonstração (DE&D)

Área(s) de Investigação:
Mecanização da colheita da azeitona

Parceiros:
icon ESA - Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança
icon INIAP/ENMP - Departamento de Olivicultura - Engº Luís Manuel Sousa da Silva dos Santos
icon DRATM - Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes

Coordenador: José Manuel Nobre de Oliveira Peça[...]

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AGRO 94

A mecanização da poda e do tratamento dos seus resíduos, na olivicultura

SIGLA: AGRO 94

Descrição: Os resultados obtidos por esta equipa no projecto PAMAF 6037 e no projecto PIDDAC 310/99, indicam que a poda mecânica poderá ter uma grande aplicabilidade na olivicultura portuguesa, dado que associado à grande capacidade de trabalho se tem verificado que a produção obtida com a poda mecânica se mantem ao nível da poda manual.

Neste projecto pretende-se dar continuidade aos ensaios a decorrer, estabelecer um novo ensaio no Baixo Alentejo, de modo a validar os resultados obtidos e avaliar durante quanto tempo é possível manter o nível produtivo das árvores podadas mecanicamente.

Pretende-se também avaliar sistemas mecanizados alternativos ao método tradicional de eliminação de rama que contribuam para uma redução de custos e que sejam úteis ao olival e menos agressivos ao ambiente.

Pretende-se ainda efectuar dias abertos para olivicultores no 2º e no 3º ano do projecto, demonstrações de poda mecânica e de métodos mecanizados de tratamento dos resíduos da poda, a efectuar no último ano do projecto.

Elaboração de um video de divulgação da mecanização da poda e do tratamento dos seus resíduos, para distribuir pelos intervenientes na fileira.

Fonte de Financiamento: Programa AGRO. Medida 8 - Desenvolvimento Tecnológico e Demonstração. Acção 8.1 - Desenvolvimento Experimental e Demonstração (DE&D)

Área(s) de Investigação:
Mecanização da poda da oliveira e do tratamento dos subprodutos

Parceiros:
icon INIAP/ENMP - Departamento de Olivicultura - Engº Luís Manuel Sousa da Silva dos Santos
icon Direcção Regional de Agricultura do Alentejo

Coordenadores: Luis Manuel Sousa da Silva dos Santos / António Fernando Bento Dias

Equipa:
icon José Manuel Nobre de Oliveira Peça
icon Anacleto Cipriano Pinheiro
icon António Fernando Bento Dias
icon Ana Elisa Rato Barroso
icon João José Salgado Ramos[...]

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AGRO 200

Colheita Mecânica da Pinha (Pinus pinea L.)

SIGLA: AGRO 200

Descrição: Com a crescente redução da mão-de-obra disponível, e com o aumento do seu valor, a viabilização da actividade agrícola passa pela mecanização, tão completa quanto possível, das diferentes operações culturais. Este aspecto assume particular importância na apanha da pinha, actividade tradicionalmente realizada recorrendo à mão-de-obra existente na região. Tratando-se de uma operação realizada pelo homem que tem de subir aos pinheiros envolve riscos de queda, principalmente em dias húmidos em que o perigo de escorregamento é grande. A segurança e o bem estar dos diferentes agentes da fileira é por vezes descurada. Alguns industriais têm importado vibradores automotrizes de grandes dimensões e peso elevado que ao deslocarem-se em solo húmido provocam compactação e destruição da estrutura do solo. Sendo caros e tendo um período de utilização muito curto têm custos fixos muito elevados o que, consequentemente, encarece os custos da operação de apanha da pinha.

Caso se disponha de equipamento que destaque eficazmente a pinha e que possa utilizar como fonte de potência o tractor agrícola, ou outra, que têm utilizações alternativas durante o ano, os custos fixos serão menores e consequentemente os custos da apanha da pinha serão menores. A segurança relacionada com esta actividade será igualmente aumentada. O efeito da vibração no pinheiro é um aspecto ainda não estudado. Se bem que a alternativa mecânica para o destaque da pinha poderá ser de considerar ela só poderá ser aconselhada aos produtores florestais caso o seu efeito na árvore e na produção seja conhecida e não seja penalizante para estas variáveis.

Assim são objectivos deste projecto: o desenvolvimento de um vibrador mecânico para montar num tractor agrícola, ou noutra fonte de potência, para o destaque da pinha; a avaliação do seu desempenho quer no que se refere à sua capacidade de trabalho, quer aos custos de produção quer ao efeito da sua utilização na árvore.

Será igualmente objectivo deste projecto a divulgação desta técnica junto dos produtores e outros agentes da fileira.

Tratando-se de uma técnica a ser aplicada numa árvore o seu efeito só poderá ser avaliado ao fim de alguns anos de projecto pelo que o horizonte temporal de três anos pode ser considerado um bom principio mas insuficiente para obter e validar resultados.

Fonte de Financiamento: Programa AGRO. Medida 8 - Desenvolvimento Tecnológico e Demonstração. Acção 8.1 - Desenvolvimento Experimental e Demonstração (DE&D)

Área(s) de Investigação:
Mecanização da colheita da pinha

Parceiros:
icon Direcção Regional de Agricultura do Alentejo - Engº Maria Augusta Vacas de Carvalho
icon ANSUB - Associação de Produtores Florestais do Vale do Sado - Engº João Pedro K. B. Azevedo Gomes

Coordenador: Anacleto Cipriano Pinheiro

Equipa:
icon José Manuel Nobre de Oliveira Peça
icon Maria Paula Duarte Simões
icon António Fernando Bento Dias
icon Nuno Manuel C. A. Ribeiro
icon Ana Cristina Andrade Gonçalves[...]

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AGRO 266

A cobertura vegetal do solo dos olivais em alternativa às mobilizações tradicionais. Avaliação comparativa das práticas e dos seus efeitos

SIGLA: AGRO 266

Descrição: As operações de mobilização do solo tradicionalmente efectuadas nos olivais portugueses, além de implicarem custos de produção elevados, criam condições que favorecem a erosão do solo e que dificultam o trânsito dos equipamentos, nomeadamente os utilizados na protecção e defesa da oliveira e na colheita mecânica da azeitona impedindo, muitas vezes, que a colheita mecânica da azeitona seja possível. Caso a azeitona não seja colhida quando atinge a maturação, cai, dificultando a posterior apanha e compromete sua qualidade. Se não for possível entrar no olival para recolher a azeitona, todo o investimento feito durante o ano pode ficar comprometido.

Para se fazer o correcto dimensionamento dos equipamentos a utilizar na colheita da azeitona interessa conhecer o número de dias disponíveis para a realização desta operação.A cobertura vegetal do solo do olival é uma alternativa às mobilizações tradicionais. Esta prática com implementação crescente em Espanha e noutros países de tradição olivícola, começa a ser praticada em Portugal. Os olivicultores oferecem resistência a esta prática uma vez que contaria tudo o que tradicionalmente estão habituados a fazer no olival.

Com este projecto pretende-se confrontar o sistema tradicional de mobilização do solo com um sistema alternativo no qual será fomentado o desenvolvimento da vegetação espontânea para promover a cobertura vegetal do solo sendo o seu controlo na entre-linha feito mecanicamente e por baixo das copas utilizando herbicidas. Serão quantificadas e monitorizadas variáveis relacionadas com a flora, com a fauna cinegética, com a árvore, com o solo e com os equipamentos utilizados nas diversas operações culturais.Tendo sido desenvolvido um vibrador mecânico telescópico que permite derrubar a azeitona sem que as rodas do tractor saiam das faixas com cobertura vegetal é igualmente objectivo deste projecto o desenvolvimento de um equipamento de recolha de azeitona que se desloque apenas na faixa onde a cobertura vegetal é fomentada.

Sendo, por vezes, difícil passar informação aos agricultores que estes adoptem para praticar nas suas explorações é igualmente objectivo deste projecto realizar acções de divulgação nas quais os técnicos e olivicultores possam contactar com as novas práticas culturais realizadas em condições semelhantes às das explorações portuguesas. Serão igualmente informados sobre as variáveis entretanto quantificadas.

Fonte de Financiamento: Programa AGRO. Medida 8 - Desenvolvimento Tecnológico e Demonstração. Acção 8.1 - Desenvolvimento Experimental e Demonstração (DE&D)

Área(s) de Investigação:

Técnicas de conservação do solo e da água nos olivais

Parceiros:

icon Direcção Regional de Agricultura do Alentejo - Engº Isaías Manuel Piçarra
icon INIAP/ENMP - Departamento de Olivicultura - Engº Luís Manuel Sousa da Silva dos Santos
icon COTR - Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio

Coordenador: Anacleto Cipriano Pinheiro

Equipa:

icon José Manuel Nobre de Oliveira Peça
icon Maria da Conceição M. Lopes Castro
icon Maria Paula Duarte Simões
icon Anabela Dias Ferreira Belo
icon Elsa Morgado Sampaio
icon António Fernando Bento Dias
icon Luís Leopoldo Silva
icon Carla Sofia Borges Pinto da Cruz[...]

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PAMAF 8.140

Contribuição para a optimização do sistema dinâmico tractor-alfaia em mobilização do solo

SIGLA: PAMAF 8.140

Descrição: ...

Fonte de Financiamento: Programa PAMAF

Área(s) de Investigação:

Utilização racional de tractores agrícolas

Parceiros: ...

Coordenador: José Manuel Nobre de Oliveira Peça

Equipa:

icon Anacleto Cipriano Pinheiro[...]

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AGRO 390

Demonstração de tecnologias de aplicação diferenciada de fertilizantes e de sementes no melhoramento de pastagens no Alentejo

SIGLA: AGRO 390

Descrição: O projecto tem como objectivo testar e demonstrar tecnologias de aplicação variável de fertilizantes e de sementes na gestão das pastagens. O equipamento será testado em três locais no Alentejo. Num dos locais será feita a instalação de uma pastagem permanente, nos restantes dois locais será efectuada a gestão de pastagens já instaladas. O equipamento, guiado por DGPS, servirá para traçar o mapa de cada parcela, estabelecer o mapa das amostras e conduzir os operadores para os locais de amostragem. Uma vez analisadas as amostras será criado um mapa da capacidade produtiva do solo, o qual servirá para o estabelecimento do mapa de aplicação de sementes e fertilizantes. Uma vez tomada a decisão, os dados serão transferidos para o equipamento que permitirá a sua aplicação no campo conforme programa previamente estabelecido. A quantidade desejada dos factores de produção será aplicada no local em função das suas necessidades, o que terá impacto económico e ambiental no ecossistema do montado. No final de cada ano de projecto, a tecnologia e os resultados obtidos serão alvo de divulgação para a comunidade agrícola: agicultores, técnicos e empresas ligadas ao sector (de máquinas, de sementes, de fertilizantes,...).

Fonte de Financiamento: Programa AGRO. Medida 8 - Desenvolvimento Tecnológico e Demonstração. Acção 8.1 - Desenvolvimento Experimental e Demonstração (DE&D)

Área(s) de Investigação:

icon Aplicação diferenciada de fertilizantes

Parceiros:

icon Direcção Regional de Agricultura do Alentejo
icon MT - Máquinas Agrícolas, S.A.
icon Fertiprado - Sementes e Nutrientes
icon Centro de Formação Profissional de Évora

Coordenador: José Manuel Nobre de Oliveira Peça

Equipa:

icon Mário José Gouveia Pinto Rodrigues de Carvalho
icon João Manuel Pereira Ramalho Serrano
icon Paulo Manuel Martins Palma
icon Olga Cristina Carrasco Martins[...]

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